A Teia de História

O Teia de Aranha existe a mais de 10 anos. A sede atualmente é próxima a redenção em Porto Alegre no bairro Cidade Baixa, mas a loja já passou pelo DC Navegantes, 5º Avenida Center e no Shopping Borbon Country.

O proprietário do estabelecimento Haguel La porta tem orgulho de dizer que iniciou a grande coleção de objetos de forma natural.”Tinha muita coisa guarda, sou um colecionador nato. mas sempre chega a hora de nos desfazerms de algo então comecei a vender, vi que dava certo! então as pessoas começaram a me vender as suas próprias antiguidades, depois disso nunca mais parou!”, explica.

Hoje La Porto já perdeu a conta e nem sabe mais quantos objetos tem a Teia de Aranha. Você encontra uma extensa variedade como Luvros usados, postais, fotos e selos, revistas, gibis, Cd’s e DVD’s, porcelanas, cristais, pratas, móveis em suma antiguidades em geral.

Esse imenso apanhado de objetos, onde cada um tem a sua história, foi o que chamou a atenção da professora universitária Viviane Saballa. Ela entrou na loja junto com o seu marido após fazer um passeio pelo caminho dos antiquários. “Eu amo História, trabalho com isso, e acredito que cada um desses objetos tem a sua própria história, adoro entrar em antiquarios, parece que saímos um pouco mais cultos do local”, exalta a professora que saiu com um conjunto de porcelana nas mãos. Ela é um dos muitos adoradores de antiguidades, quequando querem comprar alguma coisa nova procuram o velho.

Quem quiser comprar, ou ver, alguma coisa que esteja presa nessa teia basta passar na loja de terça feira a domingo das 10h ás 17h30m. A Teia de Aranha fica localizada no primeiro andar da Avenida João Pessoa, 1040. No seguindo andar fica localizado a loja Antigo Garimpo que é a única especializada em vender roupas de outras décadas em Porto Alegre.

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Garimpar está na moda

O brechó Antigo Garimpo localizado no bairro Cidade Baixa pode se orgulhar de um título: o único especializado em roupas de época. É uma imensidade de peças de roupas femininas e masculinas, de diferentes décadas: 50, 60,70 e 80 estão presentes.

“O retrô está me moda! todos se vestem como antigamente. as roupas litadas e cortes da época de 50 e 60 voltaram com tudo”, fala em portunhol a uruguaia Edelma Gomez, proprietária do brechó.

Ela deixa bem claro também que por conta da volta da moda pelo mais incrível que pareça a maioria dos compradores são jovens.”é a rapiziada que faz a festa aqui, eles querem se fantasiar, querem brincar, querem estar na moda”, se alegra a antiquária que trabalha a 30 anos na área.

Edelma está a 28 anos em Porto Alegre, ela foi uma das primeiras lojistas do brique da Redenção que completa 30 anos no próximo mês de março.

A partir de 30 reais é possível adiquirir peças de roupas únicas, que nunca mais serão encontradas ou talvez vistas. O Antigo Garimpo fica no segundo andar do número 1040 da Avenida João Pessoa, em Porto Alegre, próximo ao Parque Redenção. No primerio andar fica localizada a loja de antiguidades Teia de Aranha.

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Antiguidades novas

Todo mundo gosta de adquirir novas roupas, sapatos, livros, discos, louças e objetos de decoração. Sem fazer apologia ao capitalismo sabemos que comprar um novo objeto para nós ou para casa, ou simplesmente dar de presente para alguém é algo prazeroso. E se o novo for antigo?

Os adoradores de antiguidade não pensam duas vezes antes em sair procurando por objetos, múveis, roupas “velhas”quando querem comprar algo. O brique da redenção é um lugar já conhecido de muitas pessoas que curtem comprar uma velharia, na realidade o bairro Cidade Baixa como um todo com seus numeross brechós.

Um lugar que faria sucesso para esses compradores é a loja dois em um: Teia de Aranha e Antigo Garimpo, duas lojas que juntas se transformam num dos maiores e mais variadas casas de antiguidades da cidade de Porto Alegre.

Para quem ficou curioso pode visitar o local de terça a domingo das 10h às 17h30m na Avenida João Pessoa, 1040. Não podia ser melhor localizado pois é quase esquina com o brique da redenção.

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Cais do Livro

A 53º Feira do Livro de Porto Alegre vendeu quase 460 mil livros em 17 dias. O evento ocorreu entre os dias 26 de outubro e 11 de novembro. Pelo terceiro ano o Cais do Porto da capital dos gaúchos recebeu a área infantil do evento. Mas este ano tinha algo a mais acontecendo no mesmo local, a Bienal do Mercosul.

O uso da cais do porto por dois eventos reacendeu a idéia de revitalização do local. Para o presidente da Câmara rio-grandense do livro, que organiza o Feira a possível criação de um ponto de cultura fixo no cais do porto é instigante. “Confio plenamente na idéia de que o cidadão porto-alegrense tem prazer no contato com a área às margens do Guaíba e que o Cais do Porto funciona como cenário perfeito para receber a efervescência e a criatividade que vêm com a utilização ligada ao lazer e à cultura na cidade”, ressaltou o presidente.

Que venham mais eventos culturais para o Cais do Porto, os portoalegrenses merecem conhecer e se integrar mais deste espaço importante para a história dos próprios cidadãos. Espaço esse que os próprios gaúchos querem usufruir mais, como afirma Waldir da Silveira:

“Historicamente, a cidade recebia seus visitantes pelo pórtico central do Cais do Porto. Arquitetonicamente, foi criada toda uma estrutura para levar o viajante do navio à Praça Central da Cidade, à Catedral, ao Palácio do Governo.

A cidade e a água sempre tiveram relação direta. Assumimos a condição de “porto” inclusive no nome que escolhemos dar à mui leal e valorosa cidade!

Invadimos aquele que era o nosso “rio” tentando fazer dele mais um pedaço de terra (o projeto Monumenta tem nos mostrado os antigos limites terra/água) e as águas buscaram retomar o velho traçado em enchente histórica. De castigo pela travessura de grandes conseqüências, a água foi para trás dos muros.

O cidadão perdeu o contato direto com seu porto e com isso, com sua História. Trazer a cidade novamente para as margens do lago é um resgate: é aproximar cidadão e história e é aproximar a beleza da água à nossa terra. É tirar o lago/rio do castigo”.

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Cais do Mercosul

A 6º Bienal do Mercosul como todas as anteriores foi um sucesso. Os números finais do evento serão revelados no próximo dia 1º de Dezembro.

Mas o que chamou a atenção nesta edição do evento além, é claro, do excepcional projeto pedagógico foi o uso do Cais do Porto de Porto Alegre como a principal casa da Bienal.

O evento tem ocupado espaços junto a orla do guaíba desde a sua primeira edição, este o segundo evento no Cais do Porto:

  1. na primeira, as oficinas do DEPREC;
  2. na segunda, o pavilhão das tesouras e outros prédios do DEPREC;
  3. na terceira, a cidade de containeres ;
  4. na quarta, os armazéns A4, A5, A6 e A7;
  5. na quinta e sexta, os armazéns A3 e os outros quatro ocupados na quarta bienal.

Segundo o presidente da 6ª Bienal do Mercosul, Justo Werlang a paisage m que se pode enchergar do Cais é única. “A paisagem que dos armazéns se deslumbra, sendo as águas em movimento, a outra margem e as ilhas, a planície, o movimento dos navios e outras embarcações, isso me parece constituir um patrimônio do qual o cidadão foi apartado” afirmou o presidente.

O uso do Cais foi um dos destaques do evento justamente por usar este espaço em conjnto com a Feira do Livro de Porto Alegre. Dois eventos importantes da América Latina ocorrendo em um espaço esquecido muitas vezes pelos gaúchos e moradores da capital. O que traz a tona o assunto da revitalização do local. Assunto esse que foi discutido inclusive em uma das obras da bienal o Teatro do Chat.

Para werlang o uso do local como espaço cultural depende de muitos fatores. “A viabilidade econômica, a construção de soluções que gerem sustentabilidade, isto é algo bem mais complexo do que propor simplesmente um novo espaço cultural para a cidade. Considerando as soluções encontradas em outras cidades, creio que equipamentos culturais possam agregar valor ao mix de serviços que devem ser oferecidos por qualquer projeto que venha a ser implantado junto ao cais do porto”, afirma Justo.

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Cais da Cultura

O Cais do Porto de Porto Alegre nunca esteve tão em evidência como nessas últimas semanas.

Recebendo a área infantil da maior feira do livro a céu aberto da América Latina e a 6ª edição da Bienal do Mercosul, e agora o Sul Bazar o espaço que está diante dos olhos de todos os portoalegrenses, mesmo que escondido atrás do muro da Mauá, tem no seu uso como espaço cultural a saída para a tão esperada revitalização.

Quem responde pelo Cais do Porto não é, como muitos pensam, não é somente a Prefeitura da capital. Atualmente, o processo está em análise por uma Comissão Especial do Projeto Cais Mauá. Essa comissão é formada por representantes de diversas secretarias do Governo do Estado e da Prefeitura de Porto Alegre, além das Procuradorias do Estado e do Município. No dia 1o. de outubro foram entregues as documentações de oito consórcios interessados em participar da revitalização do Cais Mauá.

Segundo a Secretaria Estadual de Desenvolvimento e Assuntos Internacionais, o objetivo de todos os projetos é fazer um ponto turístico com gastronomia, lazer, cultura, entretenimento, negócios e hotelaria.

A secretaria do Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais, através do seu titular, Nelson Proença, acredita que a concretização do projeto Cais Mauá deverá recuperar boa parte do Centro de Porto Alegre. Gerará mais emprego, renda e colocará Porto Alegre ainda com mais destaque no mapa turístico da América do Sul.

O governo não quer revelar se será um local público ou privado ou quantos projetos estão sendo avaliados e em que ponto está as negociações. O que esperamos é que o que se viu durante o mês de outubro com os dois eventos já citados no local se repita, mas não somente daqui a dois anos com outra Bienal e Feira simultâneas, e sim diariamente e que desse modo não exista mais o descaso com o Cais. Assim os portoalegrenses e gaúchos poderão retomar o contato com este local que já foi a porta de entrada da capital dos gaúchos.

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CPMF Hipertextual

Para mostrar como a grande imprensa não aproveita todo o potencial da internet e meramente transformam as suas páginas em cópias de textos impressos peguei como exemplo a notícia sobre o Simon deixar a CCJ após o acordo para a aprovação da prorrogação da CPMF.

A notícia do Estadão, sugere opções de “leia mais” que poderiam estar perefietamente iseridas no texto original através de links. Como abaixo:

Após Mozarildo, Simon vira novo ‘alvo’ do governo e sai da CCJ

Para aprovar CPMF, governo retirou dois senadores ‘rebeldes’ da comissão, que vota nesta 3ª prorrogação

Componentes.montarControleTexto(“ctrl_texto”) BRASÍLIA – A assessoria do senador Pedro Simon (PMDB-RS) confirmou nesta terça-feira, 13,  a sua destituição como titular da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Simon tem deixado claro que votará contra a prorrogação da CPMF. Em seu lugar, assume o líder do PMDB, Valdir Raupp (PMDB-RO).Na última terça, o senador Mozarildo Cavalcante (PTB-RR) também  foi retirado da CCJ, por ter declarado que votaria contra a prorrogação da CPMF.

A CCJ já iniciou a sessão em que votará a emenda da CPMF. O acordo para aprovar a CPMF na CCJ foi fechado nesta terça pelo Governo e aliados. Com a substituição de Simon pelo líder do PMDB, o governo está certo de que ganhará a votação por 13 votos a 9. Procurado  por Raupp e pela líder do governo no Congresso, senadora Roseana Sarney (PMDB-MA), Simon alegou que havia chegado tarde de viagem e não tivera tempo para examinar a proposta de acordo apresentada hoje pelo governo de redução da alíquota da CPMF. “Simon disse que não estava em condições de votar, e eu assumi essa responsabilidade”, relatou Raupp.

Raupp confirmou que votará como titular da CCJ em favor do governo, pela aprovação da emenda que prorroga até 2011 a vigência da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). No entanto, disse que, a partir desta quarta, volta à suplência, devolvendo a vaga de titular ao senador gaúcho. Segundo Raupp, a substituição foi feita “de comum acordo com Simon”.

A líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC) afirmou que substituiu Mozarildo  porque o governo “não poderia contar com o voto dele na prorrogação da CPMF”. Ela disse que buscou “até a última hora” uma posição favorável do senador, mas ele optou em votar contra. Ideli disse que Mozarildo ficará na suplência, podendo voltar a ser o titular em outro momento. Ideli é que assume no lugar de Mozarildo para dar mais um voto para o governo.  

Mozarildo disse ter sido surpreendido pela decisão. O líder do DEM, senador José Agripino, reagiu negativamente à ação do governo, afirmando que isso vai provocar tensão nas relações entre governo e oposição e que isso significa um desrespeito ao senador do PTB. “Ele foi substituído de última hora, sem aviso prévio”, afirmou Agripino.

Nesta terça, o governo e partidos da base aliada fecharam acordo para garantir a aprovação da prorrogação da CPMF, na tarde desta terça-feira, 13, na Comissão e Constituição e Justiça do Senado. O governo cedeu à exigência do PMDB e do PDT e aceitou reduzir a alíquota de 0,38% em 0,02 pontos porcentuais, a partir de 2008, para que em 2011 chegue a 0,30%. E quem ganha até R$ 2.894,00 ficará isento da CPMF. Isso vai atingir cerca de 35 milhões de pessoas, de acordo com cálculos do governo.

Esses dois pontos foram decisivos para que o governo contasse com os votos na CCJ dos senadores Valter Pereira (PMDB-MS) e Jefferson Peres (PDT-AM). São necessários 12 votos para que o projeto passe na comissão e siga para votação em plenário. Na reunião com os ministros da Fazenda, Guido Mantega e das Relações Institucionais, Walfrido dos Mares Guia, nesta terça-feira, os dois senadores haviam dito que não votariam com o governo se a redução da alíquota fosse de apenas 0,01 ponto porcentual, como exigia Mantega.

Medidas de fora

Mantega informou ainda que o governo desistiu de fazer a desoneração da CPMF para quem ganha até R$ 4.340. Essa medida tinha sido proposta ao PSDB, que depois desistiu de continuar as negociações com o governo. Segundo Mantega, com a redução da alíquota da CPMF acertada com os partidos da base aliada não seria possível fazer essa desoneração adicional.

As outras medidas de desoneração tributária também negociados com o PSDB ficaram de fora do acordo. Entre elas, a depreciação acelerada de bens de capital e a redução do prazo de aproveitamento do crédito do PIS e Cofins. Mantega informou que essas outras desonerações serão contempladas quando o governo anunciar a nova política industrial, tão logo seja aprovada a prorrogação da CPMF.

O ministro disse que nessa política industrial o governo irá adotar novas desonerações. Mantega também afirmou que com a redução da alíquota o governo deixará de arrecadar R$ 20 bilhões até 2011 – sendo R$ 2 bilhões em 2008, R$ 4 bilhões em 2009, R$ 6 bilhões em 2010 e R$ 8 bilhões em 2011.

O ministro fez questão de deixar claro que o governo chegou no limite das negociações e que não dá para avançar mais nas desonerações. Segundo Mantega, ceder mais significaria desfigurar a proposta orçamentária e prejudicar os investimentos do governo.

Ofensiva do governo

Além de Mantega, participaram da reunião com a base aliada, o ministro das Relações Institucionais, Walfrido dos Mares Guia e o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), que já disse estar confiante pela aprovação da prorrogação da CPMF na CCJ. A visita dos ministros ao Senado é a última tentativa do governo para derrubar o parecer da relatora Kátia Abreu (DEM-TO), contrária à prorrogação da CPMF. Articuladores políticos do Planalto calculam um placar de 12 a 10 pró-governo na comissão. 

Mantega criticou o relatório de Katia Abreu, apresentado na última segunda na CCJ e que deve ser votado nesta terça, que pede o fim da CPMF e aponta alternativas de fontes para cobrir os R$ 40 bilhões que deixarão de ser arrecadados pelo governo. “É uma proposta simplista, que não consegue ser comprovada”, disse Mantega. Ele acrescentou que é muito fácil dizer para cortar R$ 6 bilhões de despesas nos ministérios e aumentar R$ 10 bilhões de receitas. Para Mantega a senadora apresentou uma série de soluções simplistas, que não tem fundamento na realidade.

Se a base aliada vencer a oposição e aprovar o voto de Jucá, cai todo o relatório de Kátia e o texto do líder seguirá para o plenário. Se a oposição vencer, fica mantido o parecer da senadora. Na segunda, Kátia propôs seis fontes alternativas que, na opinião dela, ajudariam o governo a sobreviver sem os R$ 40 bilhões arrecadados com a CPMF.No relatório, a senadora usou alguns dos truques de contabilidade do governo na elaboração do Orçamento para mostrar que receitas poderiam substituir o imposto do cheque.

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Pauta: Cais do Porto

O Cais do Porto de Porto Alegre nunca esteve tão em evidência como nessas últimas duas semanas.

Recebendo a área infantil da maior feira do livro a céu aberto da América Latina e a 6ª edição da Bienal do Mercosul o espaço que está diante dos olhos de todos os porto-alegrenses, mesmo que escondido atrás do muro da Mauá, tem no seu uso como espaço cultural a saída para a tão falada revitalização.

A proposta é fazer uma matéria que tente descobrir o destino do Cais do Porto de Porto Alegre, pegando como gancho a atual utilização dele nos dois eventos citados acima. Para isso é importante saber um pouco da história do local, que muita gente não conhece e também ver quais são os possíveis eventos e espaços que podem ser criados no Cais do Porto. A opinião do porto-alegrense é indispensável também.

É necessário é claro a palvra do Governo do Estado para saber o que é realmente possível fazer pelo Cais do Porto; palavra de moradores do centro de porto alegre e de moradores de outros bairros sobre a vontade de ter um centro revitalizado; a palavra da CRL ou da Fundação Bienal sobre a escolha do Cais como casa para seus eventos; a palavra de um historiador (talvez da UFRGS) que possa dar uma breve contextualizada na importância do porto para a história da cidade talvez fosse interessante.

Acho que a idéia é mostrar através de fotos, vídeos e depoimentos como o Cais do porto está ali aos olhos de todo mundo que passa de trem, de ônibus de carro ou mesmo a pé e que não dão importância para o local que tem um grande potencial para revitalizar não somente aquele espaço próximo ao Guaíba, mas o centro como um todo, que a cada dia vem perdendo moradores e se torna um bairro de passagem e não de estadia.

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Projeto Pedagógico Bienal do Mercosul

A grande novidade deste ano na Bienal do Mercosul é o Projeto pedagógico. A estudante de artes plásticas da UFRGS, Carolina Mendoza, decidiu participar do projeto como complemento. Ela participou do curso de formação de mediadores que ocorreu de Abril a agosto onde todos os voluntários tiveram aulas sobre a arte contemporânea, a arte latino-americana e até expressão corporal além é claro de estudar cada uma das obras e artistas participantes da sexta edição da Bienal.

Após o curso os estudantes, agora mediadores, foram distribuídos em cada uma das obras do evento, com o objetivo de ajudar a reflexão e de tentar transmitir para o público que vai visitar as exposições a intenção do artista. Cada artista tem o seu mediador.

Foto AlunoNo caso da Carolina ela ficou entre os mediadores que ficam no espaço dedicado ao Projeto pedagógico, no cais do porto, onde ocorrem oficinas e sessões de vídeos para alunos de escolas que vão visitar a Bienal durante a semana e para o público em geral durante sábado e domingo. A estudante acredita que se de cada 100 estudantes que passarem pelas oficinas realizadas no cais do porto 1 sair de lá sensibilizada e com uma nova idéia sobre a arte o lucro já está ganho. Na foto você pode conferir o desenho do estudante da 8º série da escola Dvid Regiel Neto, de Eldorado do Sul.

A foto foi feita em cima da obra do artista venezuelano Juan Araújo, da mostra Zona Franca.O resultado final é uma apropriação da obra do artista feita pelo adolescente. Na realidade uma apropriação de outra apropriação, pois a obra de Juan já é uma apropriação do trabalho do também venezuelano Alejandro Otero, também com quadros expostos na mostra Zona Franca.

Eu participei de uma das oficinas da Bienal aonde deveríamos usar o sentido do tato e transforma-lo em visual. Para tanto o participante teria que ter os olhos fechados pegar um objeto numa sacola e depois desenha-lo no papel. Matheus, um dos mediadores que estavam realizando a oficina disse que o mais interessante é que mais de uma pessoa iria pegar o mesmo objeto e o desenho de cada uma dessas pessoas resultaria diferente. Foi o que aconteceu. Ao lado o desenho que realizei nesta oficina tentando reproduzir um pedaço de isopor após apenas tê-lo “visto” com o tato.

A jornalista Eliane Silveira que também estava na oficina definiu o momento como “muito interessante, pois o trabalho integrou pessoas de diferentes idades, permitiu que essas diferentes pessoas pensassem e discutissem sobre arte de forma prática”.

Segundo Beatriz Johannpeter, diretora de educação da 6ª Bienal do Mercosul, “o projeto pedagógico se antecipa e se expande, pensando a visita à exposição como uma das etapas de um importante processo educativo iniciado em 2006 e que prevê uma série de ações ao longo de 2007”. A programação completa das oficinas e sessões de vídeos podem ser conferidas no site da Bienal.

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CONVERSAS sobre arte

CuboUm dos pontos altos da 6º Bienal do Mercoul, que acontece em Porto Alegre, é a mostra conversas que explora as relações entre os artistas contemporâneos do Mercosul e o cenário artístico global através de diálogos entre obras de arte. São nove núcleos de conversas que estão distribuídos nos armazéns A3 e A4 do Cais do Porto. O primeiro artista de cada núcleo é escolhido pelo curador. O artista, por sua vez, escolhe dois outros artistas que “dialogam” de alguma forma com seu trabalho. A partir dessa escolha, o curador escolhe outro artista para fechar o ciclo. Um detalhe curioso é que alguns artistas escolheram outras formas artísticas para dialogar com seu trabalho, como a literatura, o cinema e a música. Ao todo são 9 núclos de “conversas”. A foto ao lado é do artista venezuelano Jesús Rafael Soto que ao dialogar com as obras de Waltercio Caldas, Milton Dacosta e Steve Reich.

 

Outro exemplo é o Núcleo 5 tem o artista escolhido pela curadoria o chileno Álvaro Oyarzún que escolheu obra das artistas chilenas Josefina Guilisasti e Magdalena Atria. Para fechar os diálogos entre as obras a curadoria escolheu obra dos artistas suíços Peter Fischli e David Weis. O resultado você confere abaixo.

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